Trabalhou por 6 anos registrada como babá em um apartamento no Itaim. Moravam o casal e duas crianças, sendo a mais velha de 1 ano e 7 meses quando iniciou. Durante esse período, engravidou e, por não poder mais dormir no emprego, foi dispensada. Posteriormente, foi chamada de volta, quando a família já tinha mais uma bebê de 5 meses, passando a trabalhar como babá para ir e vir. Após algum tempo, o marido recebeu uma proposta de transferência para Salvador, e ela fez um acordo para sair. Ficaram cerca de 5 meses na nova cidade, mas não se adaptaram e retornaram a São Paulo.

Trabalhou por 4 anos e 1 mês registrada como babá em um apartamento em Higienópolis. Moravam o casal e três filhos: dois com 2 anos e 1 ano e 4 meses, e a mais nova que nasceu alguns anos depois. Atuava junto com duas cozinheiras, uma babá, arrumadeira e motorista. Era responsável pelos dois mais velhos, mas também auxiliava com a bebê quando necessário. Cuidava das roupas e da organização, acompanhava em atividades como natação e festinhas, entre outras demandas. Saiu porque havia desencontro em relação ao horário de saída e sentiu falta de compreensão por parte dos empregadores, optando por deixar a função. Na sequência, precisou viajar para ajudar a avó que estava com câncer.

Iniciou nessa casa como diarista e, posteriormente, foi registrada como babá mensalista. Relatou que está há quase 12 anos com a mesma família. Trabalha em um apartamento em Moema, onde moram o casal, duas crianças e duas cachorrinhas. Quando começou, as crianças ainda não tinham nascido; com o nascimento, passou a atuar como babá. Atualmente, elas têm 9 e 7 anos. Conta com o apoio de uma diarista que vai 2 vezes por semana. É responsável pelos cuidados com as crianças, suas roupas e pertences, além da manutenção da casa. Também cozinha para toda a família. Hoje atua em meio período, sem registro e, por isso, busca oportunidade como folguista para complementar a renda.

Trabalhou por 8 anos, sendo 7 anos registrada como babá em um apartamento na Santa Cecília. Morava o casal e duas filhas: a primeira, desde os 10 meses, e após três anos nasceu a segunda, da qual cuidou desde os 3 meses de idade. Trabalhava junto com uma doméstica, sendo responsável pelos cuidados das crianças e de suas coisas. Dormia no trabalho. Foi dispensada quando as crianças passaram a frequentar período integral na escola.

Trabalhou por quase 1 ano registrada como doméstica/arrumadeira em uma casa no Morumbi, onde moravam 5 pessoas. Atuava junto com uma cozinheira, diarista e motorista. Relatou que a cozinheira era uma pessoa difícil e, após pedir aumento de salário sem sucesso, decidiu sair.

Trabalhou por 1 ano e 6 meses registrada como arrumadeira em um duplex no Itaim Bibi. Lá moravam o casal e dois filhos adolescentes. Trabalhava com outra arrumadeira, uma cozinheira e o motorista. Fazia a limpeza e arrumação, de segunda a sexta, para ir e vir. Pretendia buscar um serviço de florista para completar a renda ou um trabalho para morar. *Depois que saiu de casa fez trabalhos pontuais.

Trabalhou por 7 anos e alguns meses registrada como doméstica em uma casa na Granja Julieta. Moravam a patroa e o filho adulto. Não tinham animais. Era a única funcionária e fazia os serviços gerais: lavava, passava, cozinhava e realizava a limpeza. A cliente foi diagnosticada com Alzheimer e passou a ser assistida por enfermeiras, por isso a funcionária achou melhor sair.

Trabalhou por 1 ano e 2 meses registrada como cozinheira, com pernoite, em uma residência no Residencial I, Alphaville. Lá moravam o casal e dois filhos. Trabalhava junto com uma arrumadeira. Era responsável por cozinhar, lavar e passar. Foi dispensada porque a patroa optou por recontratar uma antiga funcionária.

Trabalha há quase 3 anos registrada como cozinheira em uma casa no Jardim Europa, onde reside apenas o casal. Atua junto com o copeiro e é responsável por cozinhar, lavar, passar e realizar a limpeza. Deseja sair por se sentir sobrecarregada e prefere assumir apenas as tarefas relacionadas à sua função.

Trabalharam por 4 anos registrados em uma casa em Ilhabela, Litoral Norte. Aos finais de semana, a residência recebia em média de 6 a 8 pessoas com frequência. Eram os únicos funcionários fixos. Ela era responsável pela limpeza, arrumação, serviço de mesa, preparo de refeições simples do dia a dia quando necessário, elaboração da lista de compras e cuidados com as roupas. Ele cuidava da piscina, dos serviços gerais da área externa, do jardim, churrasqueira, sauna, parte elétrica, manutenção da quadra, além de auxiliar no churrasco, servir, realizar compras e dirigir quando solicitado. O casal pediu para sair para retornar ao Piauí. A residência também era alugada eventualmente, ocasião em que recebiam e organizavam a estadia dos hóspedes.